Na última sexta-feira (01), o Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, lançou o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) em Segurança Pública e Ciências Forenses, nas instalações da Polícia Científica do Paraná. O evento também marca a primeira reunião técnica do novo arranjo.
“O NAPI visa criar riqueza e bem-estar, aumentando a eficácia dos instrumentos de apoio da Araucária e, consequentemente, proporcionando um melhor retorno sobre os investimentos em pesquisa e desenvolvimento para a sociedade paranaense”, afirmou Luiz Márcio Spinosa, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária.
O evento contou com a presença da comunidade científica e representantes das forças de segurança pública. “O NAPI pretende desmistificar as Ciências Forenses, mostrando que é um campo multidisciplinar que abrange não apenas crimes contra a vida, mas também investigações de fraudes e falsificações que impactam a economia, entre outras iniciativas”, destacou Caroline da Ros Montes D’oca, que além de professora do Departamento de Química da UFPR é articuladora e coordenadora geral do Napi.
Além da Universidade Federal do Paraná (UFPR), outras universidades participam de iniciativas em conjunto com o NAPI no Paraná, entre elas estão: a Universidade Estadual de Londrina (UEL); a Universidade Estadual de Maringá (UEM); a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).
As prioridades do Napi em Segurança Pública e Ciências Forenses incluem a elaboração e gestão de projetos interdisciplinares, a promoção da integração acadêmica e científica, a capacitação técnica e a formação de recursos humanos. Também estão previstas a consolidação de laboratórios para combate à lavagem de dinheiro, o rastreamento da origem de vestígios criminais, a criação do Museu Brasileiro de Falsificações e Adulterações, além da disseminação e popularização das Ciências Forenses.
“É uma honra fazer parte dessa iniciativa. Além das ações prioritárias do Napi, um aspecto relevante será o incentivo à divulgação científica e ao jornalismo científico. Com uma comunicação adequada e acessível, conseguiremos alcançar nossas metas de forma mais eficaz, contando com o apoio da sociedade”, enfatizou Luiz Rodrigo Grochocki, diretor geral da Polícia Científica do Paraná.
O principal objetivo do Napi é contribuir com as instituições de segurança pública em diversas frentes, alinhando-se ao Plano de Governo do Paraná no combate à criminalidade. “Podemos integrar atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação tecnológica nas áreas especializadas das Ciências Forenses, contribuindo para a proteção da vida, saúde e segurança do cidadão”, destacou Fábio Hernandes, reitor da Unicentro, que representou os reitores e vice-reitores das instituições parceiras no evento.
O investimento total para o NAPI em Segurança Pública e Ciências Forenses é superior a R$3 milhões. “O Paraná se destaca cada vez mais ao promover ações como esta, que incentivam o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação em diversas áreas”, afirmou Osmar Júnior Klock, chefe do setor técnico-científico da SETEC, representando o delegado geral da Polícia Federal no evento.
Os NAPIs são soluções sociotécnicas que ativam e consolidam ecossistemas, englobando territórios, ativos e parceiros estratégicos. “O lançamento de mais um Napi é crucial, pois relacionamos essa iniciativa ao desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação. Para isso, é fundamental a mobilização em ações assertivas e o compartilhamento de ideias, aspectos que estão incorporados nos NAPIs”, comentou Marcos Aurélio Pelegrina, diretor de Ciência e Tecnologia da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O evento foi transmitido pelo canal da Araucária no YouTube. Para acessar a gravação do lançamento, clique aqui.
Veja o lançamento na íntegra através do canal do Youtube da fundação Araucária.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Fundação Araucária
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